la volta o "sonho"...

No passado houve alguem que se lembrou q trabalhar era mau – e zumba dai’ vai um qq gaijito de economicas e diz-lhe q, assim sendo, a coisa tem q ser remunerada.
Ora desde esse dia, passamos a nao merecer o nosso ordenadito, mas sim a exigi-lo, na justa medida em q, independentemente daquilo q se fez, estivemos algures uns tantos minutos ao servico de alguem colectivo/privado.
Sem q existam indicios de q tal ideia fosse tuginha, o mais certo ‘e ter sido, o erro foi mesmo nao se ter feito o paper a tempo! O merito nunca andou nas lides lusitanas e produtividades/rentabilidades sempre soaram a palavras muitos compridas pra acalentarem terem algum significado. A tudo isto se junta um trocista risinho perante o voluntariado, o trabalho domestico, o civismo e a educacao;
Porreiro ‘e mesmo nao fazer nenhum, ganhar muito dinheiro, gozar/pisar os outros e chamar; “armantes” a quem procura fazer, “mafiosos” a quem ganha muito dinheiro, “nao tem nada q fazer” a quem pratica o voluntariado, “maricas” a quem lava a loica, “toto” a quem deixa ser ultrapassado e nao passa dos 200km/h, “mania q ‘e fino” a quem tem um trato educado.
e lembrei-me eu de tudo isto, so pq voltei a ouvir falar dum antigo engodo nosso – as colonias.
Segundo rezam as cronicas, o nosso primeiro esteve de visita a Angola na passada semana e com isso, voltou a agitar o “sonho portugues”; pra ser sincero nao foi rigorosamente o mesmo, este agora tem uma roupagem do seculo XXI, mas, na sua essencia, o sonho ‘e o mesmo;
nao o mesmo q levou os nagevadores a conhecer novos mundos, mas o mesmo q levou a esbanjar toda a fortuna da colonia americana ‘a 2 seculos, e das colonias africanas no seculo passado. Acho q a historia provou q as colonias nao contribuiram em nada para o nosso desenvolvimento; ao contrario, serviu pra oprimirmos, pisarmos e roubarmos povos diferentes, em nome dos cofres de uma duzia de familias.
Nao me consigo lembrar de nada significamente relevante que tivesse provido das nossas “cooperacoes” com as regioes ultramarinas e tivesse efectivamente sido um valor-acrescido e alavanca de crescimento/desenvolvimento nacional.
Acredito na internacionalizacao da economia, mas so naquela q esta' assente no trabalho, na competitividade e na inovacao. ‘E ridiculo, triste, estupido e falso, vender o “sonho” a um qq gestorzeco da nossa praca; ao mesmo q nao consegue competir e sobreviver perante os competidores galegos, ibericos ou europeus. A esse volta-se a vender a engodo das cascatas de ouro, centenas de escravos e muitas terras, tudo a troco de 2 espelhos, 1/2 chourica e um vidrinho de cheiro.
Faz algum sentido, com um mercado de 40milhoes de espanhois ja aqui ao lado, e de mais de 200milhoes de europeus uns kilometros mais ‘a frente a que se juntam mais uns 65milhoes de morroquinos e argelinos ao sul do Algarve, irmos agora pra Angola, outro hemisferio, a dias de viagem, com um mercado de 12milhoes??!!
E os numeros nao so so ridiculos ao nivel da polulacao, pois temos q:
Tx.Analfabetismo (%)
Angola: 58
Espanha: 2

Franca: 1
Italia: 1
Marrocos: 48
Argelia: 30
PIB (usd bilhoes)
Angola: 23
Espanha: 937
Franca: 1737
Italia: 1609
Marrocos: 134
Argelia: 212
PIB/per Capita (usd)
Angola: 2100
Espanha: 23300
Franca: 28700
Italia: 27700
Marrocos: 4200
Argelia: 6600
Tx.Desemprego (%)
Angola: >50% (dificil quantificacao)
Espanha: 10.4
Franca: 10.1
Italia: 8.6
Marrocos: 12.1
Argelia: 25.4
Como em quase tudo as excepcoes existem e para organizacoes tipo BCP (acabam de criar o Millennium Angola e receber o premio de "World`s Best Bank" para Portugal pela Global Finance), que objectivamente ja demonstaram a sua capacidade e eficiencia em mercado aberto e nao compram o “sonho”, existe sim uma verdadeira nova oportunidade de crescer e/ou consolidar a estrategia de internacionalizacao.
Para quase todos os outros, vamos voltar a pegar nos livrinhos de historia do nono ano e verdadeiramente apreender o maior legado dos nossos avos.
Portugal foi grande quando uma rainha resolveu mandar estudar todos os seus filhos e com isso, anos depois ver nascer a escola nautical de Avis (pra mim o nosso Silicon Valley, versao sec.XV); a partir dai nao seguimos ninguem, passamos a inovar e a liderar todas as melhores praticas nauticas, tornando-nos, isso sim, lideres mundias!
Naquela altura, se alguem queria realmente saber alguma coisa de navegacao, tinha q fazer a trouxinha e por-se a caminho de Portugal, para ….. aprender connosco!
Este foi efectivamente o nosso melhor parque tecnologico da historia, aquele q alavancou todo o pais para um novo estado de prosperidade, desenvolvimento, riqueza e qualidade de vida.
Voltemos ‘a escolinha; voltemos a gerar conhecimento; voltemos a inovar; voltemos a ser competitivos e lideres;
Para isso, nada melhor do que abracar o desafio europeu, vencer nos melhores mercados, aprender e competir entre os concorrentes de topo e levar com os mais sofisticados clientes;
…. deixem-se de tretas africanas e de sonhos de quem nao quer trabalhar.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home